O Que é a Artrose
Artrose = “arthros” (termo grego que significa articulação, junta) + “ose” (termo latino que significa desgaste).
A artrose é caracterizada por um processo lento e progressivo de desgaste da cartilagem articular ao longo do tempo. O tecido cartilaginoso reveste as extremidades dos ossos, recobrindo as porções que formam as juntas (ou articulações). É nestas partes que ocorrem os movimentos dos membros. A artrose provoca dores constantes, que pioram progressivamente.
- Qual é o Médico Que Trata da Artrose?
- Artrose é Comum?
- Quais São os 6 Estágios da Progressão da Artrose?
- O que provoca a Artrose? Teorias das Causas Mecânica e Biológica
- 5 Fatores Que Contribuem Para a Artrose
- Por Que a Artrose Dói? Mecanismos Mecânico e Inflamatório
- Quais Partes do Corpo a Artrose Pode Afetar?
- Como é Feito o Diagnóstico da Artrose?
- Como Prevenir a Artrose?
- Cuidado Com Conceitos Equivocados Sobre Atividade Física
- Algumas Considerações Sobre a Morbidade da Artrose
- Conheça 8 Tipos de Tratamentos Para Artrose
- Qual é o Tratamento Mais Indicado Para a Minha Artrose?
Qual é o Médico Que Trata da Artrose?
O médico que trata da Artrose é o Ortopedista
Dr. Artur é médico ortopedista, com mais de 19 anos de experiência, e atende no Rio de Janeiro.
Na sua consulta particular, o Dr. Artur vai te deixar à vontade para relatar as suas queixas. A seguir, irá explicar todas as suas dúvidas de maneira calma e sem pressa. Você sairá da consulta com todas as informações e orientações para tratar a sua artrose e se livrar das dores.

Artrose é Comum?
A artrose, também conhecida como osteoartrite, é uma condição degenerativa que afeta as articulações. É o distúrbio articular mais frequente nos seres humanos e uma das doenças mais prevalentes, atingindo cerca de 80% da população global com mais de 60 anos. No Brasil, estima-se que aproximadamente 15 milhões de pessoas convivam com essa patologia.

Desde os primórdios, a humanidade enfrenta os sintomas provocados pela artrose. Com registros que remontam a antiguidade da Terra, há relatos dessa doença em fósseis de répteis datados de 200 milhões de anos atrás. Outro ponto notável na literatura médica é a descrição da artrose em múmias egípcias e em documentos escritos pelo médico grego Hipócrates, reverenciado como o pai da medicina.
Apesar de ser uma das doenças mais antigas a acompanhar a humanidade, a artrose só foi reconhecida como entidade clínica no século XVIII. Até então, era confundida com a Artrite Reumatoide, doença cujos mecanismos fisiopatológicos são completamente diferentes. A artrose é caracterizada por um processo lento e progressivo de desgaste da cartilagem articular ao longo do tempo. O tecido cartilaginoso reveste as extremidades dos ossos, recobrindo as porções que formam as juntas (ou articulações). É nestas partes que ocorrem os movimentos dos membros. A artrose provoca dores constantes, que pioram progressivamente.
Quais São os 6 Estágios da Progressão da Artrose?
- Estágio Inicial: A dor surge de maneira discreta, geralmente com intensidade leve. Nesse estágio, a funcionalidade das articulações ainda não é significativamente afetada. A pessoa consegue executar suas atividades cotidianas, incluindo exercícios físicos, sem limitações aparentes.
- Progressão Inicial: Com o avanço da doença, a cartilagem articular começa a sofrer degradação progressiva. A intensidade da dor aumenta gradualmente, chegando ao ponto em que o desconforto se torna mais pronunciado. Isso motiva o paciente a recorrer a medicamentos específicos para alívio dos sintomas.
- Limitação Funcional: À medida que a artrose progride, a dor se intensifica ainda mais. O movimento da articulação afetada começa a se restringir, limitando a capacidade do paciente de realizar atividades físicas e movimentos diversos.
- Restrição Crescente: Com o avançar da doença, a capacidade funcional do paciente diminui progressivamente. A dor, agora mais persistente e acentuada, leva à redução da participação nos esportes e atividades físicas.
- Impacto nas Atividades Diárias: Nos estágios mais avançados, até mesmo tarefas rotineiras como caminhar, levantar-se ou subir escadas se tornam desconfortáveis e dolorosas devido à deterioração das articulações acometidas.
- Deformidades Articulares: Em alguns casos, a artrose pode resultar em deformidades das articulações. O membro acometido pode se tornar mais volumoso ou adquirir aparência “torta”, com desvio angular em relação ao eixo mecânico normal. Outro efeito observado é o encurtamento do membro em relação ao contralateral (isto ocorre particularmente na artrose do quadril).

Em resumo, a progressão da artrose é marcada por um aumento gradual da dor, limitação funcional progressiva e possível desenvolvimento de deformidades articulares, afetando significativamente a qualidade de vida do indivíduo ao longo do tempo.
O que provoca a Artrose? Teorias das Causas Mecânica e Biológica
Os mecanismos exatos que deflagram esta doença ainda não são totalmente conhecidos. Acredita-se que a combinação entre causas mecânicas e biológicas seja a causadora do processo degenerativo da cartilagem que culmina com a artrose.
A sobrecarga articular mecânica ocorre quando o estresse mecânico sobre o tecido excede sua capacidade de sustentação e dissipação de forças. Os mecanismos de reparo tecidual, nessa situação, não são suficientes para reparar as lesões da cartilagem.
O aspecto biológico que ajuda a compreender e explicar a artrose é: o tecido cartilaginoso não é vascularizado e, por isso, não possui a capacidade de regeneração presente em outros tecidos. As lesões decorrentes de agressão à cartilagem são reparadas por tecido cicatricial (fibrocartilagem) que não possui as mesmas propriedades do original (principalmente a resistência ao atrito, típica da cartilagem hialina presente nas articulações). Devido a essa característica, uma vez que o processo de artrose é desencadeado, tende a progredir, embora o avanço seja lento e gradual.
Há outros elementos que desempenham papel no surgimento da artrose. A presença de inflamação crônica desempenha um papel significativo no processo de degeneração das cartilagens articulares (e, sob este aspecto, é válido ponderar que a obesidade é uma condição que cursa com status inflamatório crônico).
5 Fatores Que Contribuem Para a Artrose
- Envelhecimento: Com o passar dos anos, as articulações tendem a sofrer um desgaste gradual devido ao processo natural de envelhecimento. A senescência determina uma mudança fisiológica que altera o equilíbrio normal da homeostase com aumento dos processos de catabolismo (degradação dos tecidos) e redução do anabolismo (formação dos tecidos), favorecendo os processos degenerativos.
- Predisposição genética: Algumas pessoas possuem uma predisposição genética que as torna mais suscetíveis ao desenvolvimento da artrose.
- Lesões articulares prévias: Traumas ou lesões aos tecidos cartilaginosos das articulações aumentam o risco de desenvolver artrose nas áreas afetadas. A cartilagem hialina, tipo específico de cartilagem que recobre as articulações, não cicatriza ou regenera. Quando ocorre uma lesão (por evento traumático ou por microtraumas de repetição), a resposta é a formação de um tecido fibrocartilaginoso que substitui a área danificada, mas não possui as mesmas propriedades mecânicas de resistência ao atrito.
- Excesso de peso: O peso excessivo determina estresse mecânico adicional sobre as articulações, acelerando o desgaste e aumentando as chances de artrose.
- Atividades com estresse mecânico repetitivo: Atividades físicas intensas ou movimentos repetitivos, que colocam pressão constante sobre as articulações, seja no contexto esportivo ou profissional, podem contribuir para o surgimento da artrose.

Por Que a Artrose Dói? Mecanismos Mecânico e Inflamatório
É importante notar que a cartilagem é um tecido que não possui vascularização e não é inervado. O que explica, então, a dor da artrose?
A dor provocada pela artrose se deve à degeneração da cartilagem que reveste a articulação. Isso leva à fricção entre os ossos e, consequentemente, inflamação e desconforto. À medida que a doença progride, os ossos podem desenvolver “esporões ósseos” (chamados de osteófitos), o que contribui para a intensificação da dor e da restrição do movimento.
Quando ocorre a deterioração da cartilagem, o osso subjacente (osso subcondral) é exposto. O tecido ósseo, ao contrário do cartilaginoso, possui numerosas terminações nervosas. A degradação da cartilagem expõe essas terminações nervosas. Dois mecanismos explicam a dor nessa situação:
- Mecânico: A exposição dos receptores de dor (nociceptores) presentes no tecido ósseo contribui para a sensação dolorosa. O tecido ósseo não está adaptado para suportar as forças constantes e repetitivas de atrito que agem sobre as articulações (forças de cisalhamento). Ao sofrerem esses estímulos, os nociceptores enviam ao cérebro a informação da dor articular.
- Inflamatório: A degradação da cartilagem provoca a liberação de diversos fatores bioquímicos no interior das articulações. Esses fatores desencadeiam respostas inflamatórias que contribuem para a sensação de dor.
A dor articular decorrente da artrose provavelmente é uma combinação desses dois fatores citados (fatores mecânicos e inflamatórios explicam tanto a causa da artrose em si quanto a causa da dor).
À medida que a doença progride, a gradual deterioração da cartilagem articular resulta em uma dor que também se intensifica progressivamente.
Inicialmente, a dor é leve, mas, com o tempo, aumenta de intensidade, para moderada e intensa. Paralelamente, a amplitude de movimento da articulação afetada é progressivamente limitada, chegando a dificultar atividades rotineiras como caminhar ou subir escadas. A dor pode se tornar tão intensa que o paciente, muitas vezes, necessita recorrer a medicamentos para controlar os sintomas. Às vezes, o uso é frequente ou mesmo diário.
Quais Partes do Corpo a Artrose Pode Afetar?
A artrose pode acometer qualquer articulação do corpo, mas, por motivos ainda não totalmente compreendidos, algumas são acometidas com maior frequência:
- Joelho: A artrose no joelho é bastante comum, especialmente em pessoas mais velhas. O desgaste da cartilagem nessa área pode causar dor, rigidez e dificuldade de movimento
- Quadril: Similarmente ao joelho, o quadril é suscetível à artrose devido à constante carga que ele suporta durante a vida. Isso pode resultar em dor e restrição de movimento
- Coluna Vertebral: As articulações entre as vértebras da coluna vertebral também podem ser afetadas pela artrose, causando dor nas costas, rigidez e redução da flexibilidade
- Mão e Dedos: A mão, especialmente as articulações dos dedos e a base do polegar, são frequentemente atingidas pela artrose. Isso pode levar a dor, inchaço e deformidades nas mãos
- Pé: A artrose pode surgir nas articulações do pé, incluindo os dedos, e no tornozelo. Isso pode dificultar a locomoção e causar desconforto ao andar
- Ombro: Embora menos frequentemente, a artrose também pode afetar a articulação do ombro, causando dor e limitando a amplitude de movimento
É fundamental lembrar que a artrose é uma condição degenerativa e está relacionada ao envelhecimento e ao desgaste natural das articulações. No entanto, fatores genéticos, lesões anteriores e outros problemas de saúde também podem contribuir para o desenvolvimento da artrose nas diferentes articulações.
Outro aspecto merecedor de destaque é que a doença pode acometer diversas articulações. Pode haver artrose em múltiplos membros, de forma simultânea ou não.
Como é Feito o Diagnóstico da Artrose?
A artrose é uma das doenças ósseas mais comuns. É natural que as pessoas queiram saber como se chega a esse diagnóstico. Muitas vezes, porém, esta não é uma tarefa fácil.
Os critérios adotados para o diagnóstico objetivam, inicialmente, estabelecer a diferença entre a Artrose e Artrite Reumatoide.
3 Sintomas Que Podem Indicar Artrose
- Dor Articular
- Rigidez Articular
- Redução do Arco de Movimentos Articular
Esses sintomas pioram com movimentação, atividade e esforço físicos. E melhoram com o repouso. Os sintomas surgem com intensidade leve e tornam-se piores progressivamente. Normalmente, quando o paciente resolve buscar atendimento especializado, já se passaram meses ou anos.
Ocasionalmente, pode-se observar também aumento do volume da articulação, principalmente se forem articulações superficiais, com pouca cobertura muscular, como mãos e joelhos. Não há, entretanto, outros sinais de inflamação, como vermelhidão ou calor local.
O Que Fazer em Caso de Suspeita de Artrose
Diante da suspeita, procure um médico imediatamente. Ele solicitará exames de imagens para confirmar a presença de artrose.
As radiografias simples são suficientes para confirmar o diagnóstico na maioria dos casos. São exames mais baratos, rápidos e disponíveis. Por isso, são os exames de escolha nos casos suspeitos de artrose. A partir das radiografias, determina-se o estágio da doença para propor o tratamento específico. Em alguns casos (principalmente nos estágios iniciais da doença) podem ser necessários exames mais sofisticados para confirmar o diagnóstico, como a tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Exames laboratoriais não são úteis para confirmar a artrose. Por outro lado, podem ser úteis para excluir outras causas de dores articulares, como a Artrite Reumatoide ou a Gota.
Como Prevenir a Artrose?
O fator de risco modificável mais importante para artrose é a obesidade.
Os mecanismos pelos quais a obesidade aumenta o risco da artrose não são ainda totalmente compreendidos. O senso comum remete à ideia de que o risco relacionado à obesidade é consequente ao excesso na sobrecarga articular.
Ainda assim, esse conceito não explica o surgimento da doença nas articulações que não sustentam o peso corporal — como as das mãos, por exemplo, em que o risco de desenvolver artrose ao estar acima do peso é 1,9 vezes maior.
Especula-se que o excesso de gordura cause mecanismos metabólicos de inflamação. Algumas substâncias e mediadores celulares secretados pelos adipócitos (células do tecido gorduroso) estão associados a maior perda de cartilagem, dificuldade de produção de matriz cartilaginosa e remodelação do osso subcondral.
O controle do peso permanece como a mais importante medida preventiva para a artrose. Estudos apontam que reduções do peso corporal da ordem de 1% em adultos obesos são suficientes para modificar o ritmo de perda de cartilagem.
Cuidado Com Conceitos Equivocados Sobre Atividade Física
Há um falso conceito de que a atividade física é deletéria às articulações que sustentam carga (como joelhos e quadris). Entretanto, acumulam-se evidências no sentido oposto.
Atividades físicas, particularmente as de sobrecarga articular, são importantes para manter a saúde dos joelhos. Crianças fisicamente ativas acumulam maior volume de cartilagem articular que as sedentárias. Imobilidade forçada (como nos casos de lesões medulares) induzem rápida perda de cartilagem em adultos.
Porém, as informações sobre quais tipos de atividades físicas são boas ou ruins para as articulações podem ser conflitantes. Uma das razões a ser considerada é a saúde da articulação. Isso quer dizer que pessoas que apresentam bom volume de cartilagem articular e praticam atividades físicas regularmente, seja de forma recreacional ou mesmo relacionadas ao trabalho, preservam a cartilagem de suas articulações.
Por outro lado, essa mesma quantidade de atividade física, praticada por uma pessoa que já possui lesão prévia da cartilagem articular, pode ser prejudicial e aumentar a velocidade de perda de tecido cartilaginoso.

Em resumo: manter-se fisicamente ativo é importante para prevenir Artrose (inclusive sob o aspecto de controle do peso). Mas algumas modificações podem ser necessárias diante da presença de lesão cartilaginosa.
Algumas Considerações Sobre a Morbidade da Artrose
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam a Artrose como uma importante causa de “anos vividos com deficiência” em todo o mundo.
Essa doença tem grande impacto, como a limitação importante das atividades, especialmente caminhar (22%). Também afeta atividades quotidianas, como vestir-se (12,8%) e carregar objetos pesados (18,6%).
Alguns estudos europeus relatam que 9,2% desses pacientes necessitam de auxílio de familiares ou pessoas próximas. Estima-se que a dor e a incapacidade funcional provocada pela Artrose provoque prejuízos econômicos da ordem de 1,0 a 2,5% do produto interno bruto (PIB) dos países ocidentais.
Conheça 8 Tipos de Tratamentos Para Artrose
- Medicamentos analgésicos: usados em qualquer estágio da artrose, conforme a necessidade do paciente. Nas fases iniciais da doença, o uso é esporádico, de drogas comuns, como dipirona e paracetamol. Se a dor se tornar mais intensa e frequente, podem ser usadas drogas mais potentes, como anti-inflamatórios ou mesmo derivados de opioides (há opções no mercado de formulações orais – comprimidos orais ou sublinguais ou sachês – ou, ainda, apresentação em forma de adesivos cutâneos, geralmente de trocas semanais). Em algumas situações, há também a opção de analgésicos injetáveis (para momentos de dores intensas e agudizadas)
- Suplementos para Cartilagem: os mais usados e conhecidos são a glicosamina, condroitina e colágeno. Todos esses são componentes da cartilagem articular. Seu uso se baseia em reverter o processo catabólico do tecido cartilaginoso e induzir formação de nova cartilagem
- Fisioterapia: técnicas de manipulação articular baseiam-se no princípio de preservar os movimentos e, com isso, manter a nutrição do tecido cartilaginoso ainda viável (a cartilagem não é vascularizada; a nutrição do tecido se dá a partir do líquido sinovial – ou líquido articular; por isso, manter a mobilidade articular é um dos pilares essenciais nos estágios iniciais do tratamento). A fisioterapia ajuda a preservar a função do membro e a independência do paciente; utiliza equipamentos que visam modular o processo inflamatório e buscam o alívio da dor. Entre as técnicas mais comumente utilizadas estão o frio e o calor, ultrassom, laser e micro-ondas
- Órteses: pacientes com artrose utilizam, com frequência, bengalas ou muletas para caminhar. Além desses tipos de órteses, há diversas outras opções no mercado: joelheiras, tornozeleiras, munhequeiras, dedeiras, palmilhas etc. que podem ser prescritas nos diversos estágios da artrose
- Infiltrações articulares: as substâncias mais frequentemente utilizadas nas infiltrações articulares são:
- corticoides (anti-inflamatórios hormonais, com o objetivo de reduzir a resposta inflamatória da artrose)
- ácido hialurônico (esse tratamento também é conhecido como visco-suplementação; o ácido hialurônico é um componente importante do líquido sinovial normal)
- proloterapia (uso de compostos irritantes, com objetivo de induzir resposta inflamatória reparadora)
- Bloqueios de Nervos: em alguns casos podem ser realizados bloqueios de nervos para aliviar a dor intensa e constante provocada pela artrose. Algumas articulações, por questões anatômicas, beneficiam-se desse tipo de tratamento: coluna e joelho principalmente
- Cirurgias: as artroplastias, ou cirurgias para colocação de próteses articulares internas, são o último recurso utilizado no tratamento da artrose. Normalmente se reserva esse tipo de tratamento aos casos avançados da doença, após terem sido tentados outros tipos de técnicas, sem o sucesso pretendido. A artroplastia consiste na substituição da articulação doente por um implante artificial metálico
- Outras terapias: além dos métodos descritos, há outros também utilizados para o tratamento da artrose, como atividades físicas de baixo impacto (caminhadas, por exemplo), treinamento de força e acupuntura. Há diversas linhas de pesquisa em andamento que prometem oferecer novas soluções no futuro

Qual é o Tratamento Mais Indicado Para a Minha Artrose?
O tratamento da artrose precisa ser individualizado e leva em conta:
- O estágio da doença
- A(s) articulação(ões) acometida(s)
- Os objetivos individuais do paciente
O médico precisa conversar longamente com o paciente, conhecê-lo em profundidade, e entender suas angústias e qual é o seu objetivo com o tratamento. Uma artrose na mão esquerda, por exemplo, tem repercussões completamente diferentes se o paciente for destro ou canhoto. Uma artrose no pé pode ser extremamente limitante para um praticante de corrida, mas não tanto para um nadador. Uma pessoa que tem um trabalho braçal talvez precise mudar de ocupação diante de um diagnóstico de artrose da coluna lombar, mas não alguém que trabalha num escritório.
O tratamento da artrose, em conclusão, não é único. O sucesso depende de confiança e muita parceria entre o médico e o paciente. Além disso, é fundamental que o paciente participe ativamente de cada etapa do processo.
Foi b esclarecedora toda orientação dada mas, estou numa situação emergencial porque vou viajar dentro de 7 dias para o exterior e não tenho ainda resultado com o esquema acima. Seria ideal tomar corticoide injetavel?
Obrigado pelo comentário Janilde. O corticóide injetável tem indicações muito precisas e o seu uso deve ser feito após avaliação minuciosa durante a consulta médica.